segunda-feira, 29 de agosto de 2011

I JORNADA QUESTÃO AGRÁRIA E DESENVOLVIMENTO: CHAMADA PARA ENVIO DE RESUMOS


Os Resumos deverão ser enviados para os e-mails dos Grupos de Trabalho contendo os seguintes campos: título, três palavras-chave, nome do autor (e de co-autores), vinculação institucional e o resumo escrito em 3 a 4 páginas A4.

GT 1. Povos tradicionais: visibilidade, identidades e territórios:
Correio eletrônico: gt1povos@gmail.com

GT 2. Educação no campo e movimentos sociais:
Correio eletrônico: gt2educacaodocampo@gmail.com

GT 3. Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional e Agroecologia:
Correio eletrônico: gt3ssaagroecologia@gmail.com

GT 4. Questões do desenvolvimento e meio ambiente:
Correio eletrônico: gt4questaodesenvolvimentoma@gmail.com

Informações adicionais no endereço eletrônico:
questaoagrariaedesenvolvimento@gmail.com

Blog da Jornada: http://jornadaquestaoagraria.blogspot.com

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

REVISTA INTRATEXTOS – CHAMADA PARA TRABALHOS


A Revista Intratextos, periódico de publicação semestral, está recebendo trabalhos em português na forma de artigos, traduções e resenhas para o lançamento de seu terceiro volume.

A data final para submissão dos trabalhos será 30/09/2011.

Todos os trabalhos recebidos até esta data serão avaliados para a próxima edição que será lançada em dezembro de 2011

Para participar, clique no link http://www.e-publicacoes.uerj.br/ojs/index.php/intratextos, leia as instruções para submissões on-line, cadastre-se e envie o seu trabalho!

Normas para envio de trabalhos

1- Os textos deverão ser enviados pela internet, através do site da revista.

2- É recomendada a utilização de processadores de texto compatíveis com Linux ou Windows (*.doc, *.rtf ou *.pdf).

3- Pede-se que os textos sejam digitados em fonte Times New Roman, tamanho 12 e em espaço 1,5, e que não contenham marcações. As margens superior e esquerda 3 e a direita e inferior 2. As notas explicativas devem ser de pé de página em Times New Roman 10, numeradas. O cabeçalho e rodapé em Times New Roman 10.

4- O nome do(a) autor(a) não deverá aparecer no corpo do artigo, para garantir o anonimato no processo de avaliação.

5- Os artigos deverão ter entre 15 a 20 laudas em papel A4, incluindo as referências bibliográficas, notas e tabelas.

6- Devem vir acompanhados de resumo e abstract (no máximo 15 linhas) e palavras-chave (no máximo 5) em português e em inglês, sendo que o título também deve estar traduzido para o inglês.

7- As resenhas deverão ter entre 6 a 8 laudas.

8 - Resenhas de filmes que demonstrem claramente o vínculo da temática expressa no mesmo e as diversas problemáticas abordadas pelas Ciências Sociais, bem como a utilização de referencial bibliográfico. Entre 5 e 8 laudas.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

PARA ALÉM DO “DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL”

por Israel Souza*


O Projeto de Lei Complementar 30/2011, a partir do qual se forja o Novo Código Florestal brasileiro, mobilizou poderosas forças políticas, dividiu opiniões, suscitou violência e resistências. Do lado dos que dirigem críticas ao projeto, destaca-se a atuação do Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, responsável pela elaboração do Manifesto em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, já assinado por quase uma centena de organizações. Algumas delas de grande peso, como CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), ABI (Associação Brasileira de Imprensa), CONIC (Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil), CTA (Centro dos Trabalhadores da Amazônia), CUT (Central Única dos Trabalhadores) etc.


Trata-se de uma atitude corajosa, a do Comitê. Sobretudo nesse momento em que aqueles que alertam para os riscos do projeto de crescimento econômico do governo brasileiro são tratados como “agentes” a serviço de interesses estrangeiros. Alguns são “demonizados”, até. Mas em nome de quê a resistência? Qual o alicerce? É realmente uma alternativa?


A primeira pergunta é de fácil resposta. A resistência é em nome da defesa das florestas e do “desenvolvimento sustentável”, como denota o nome do comitê. Por isso, consta no Manifesto: “É mais do que hora de o País atualizar sua visão de desenvolvimento para incorporar essa atitude e essa visão sustentável em todas as suas dimensões”. E ainda: “Devemos aproveitar a discussão do Código Florestal para avançar na construção do desenvolvimento sustentável”.


Salta aos olhos o fetiche de que é objeto o “desenvolvimento sustentável”, que, antes de ser “sustentável”, é “desenvolvimento” e é capitalista. Remendo novo em pano velho. Expressão de um sistema expansionista e de uma classe que, por paradoxal que seja, se guia pela perspectiva de curto prazo mas projeta seus interesses no infinito. Assim o “desenvolvimento”, uma das variantes que o capitalismo assumiu no pós-Segunda Guerra. Quando, na década de 1970, as mudanças climáticas e a depredação ambiental do “desenvolvimentismo” mostraram-se insofismáveis, foi posta em marcha uma “operação salvamento”.


Naquele momento, em que aflorava a “consciência ambiental”, a saída foi agregar o “sustentável” ao “desenvolvimento”. Dessa forma, o capitalismo ganhou uma ideologia poderosíssima, passando a operar encoberto pelo manto da “sustentabilidade”. Seguido pelo “sustentável”, o “desenvolvimento” passou a ser encarado não apenas como “ambientalmente correto”, mas como uma (para muitos, a única) força-projeto capaz de salvar a vida no planeta. Como que por força de uma “alquimia dos avessos”, o capital já não era a ameaça, e sim a salvação.


Empunhando a mesma bandeira clorofilada, os países centrais passaram a ditar aos países periféricos, por vias diversas, as políticas a serem adotadas no sentido de preservar a natureza. Lograram, assim, embotar a soberania destes sobre seus territórios e bens naturais. Em paralelo, intensificaram o processo de mercadificação da natureza e de espoliação das populações locais.


De maneira um tanto controversa, o Comitê aqui em foco reproduz e alimenta esse estado de coisas. Cala sobre a natureza intrinsecamente predatória do sistema do capital e trata a tudo como se fosse, basicamente, uma questão de escolha entre “boas” e “más” “opções desenvolvimentistas”. Todavia, é mister dizer que o “desenvolvimento sustentável” não é senão capitalismo. Como tal, ele está voltado para a produção de “valores de troca” e, portanto, para as necessidades do sistema e não das pessoas.


Como se pouco fosse postular a eternização do sistema, o Manifesto aqui citado chega a fazer apologia à competição intercapitalista: “o grande trunfo do Brasil para chegar a ser potência é a sua condição ambiental diferenciada”. Ora, e a competição não é, em larga medida, responsável pelos problemas ambientais que hoje nos ameaçam? Não é por causa dela que os diversos países lançam mão de todos os meios a seu alcance para se afirmar diante dos outros? E não é pelo mesmo motivo que os maiores poluidores do mundo se negam a assinar acordos que limitem a atuação de suas indústrias?


Parece trata-se, como se vê, de deixar as questões de fundo, as que realmente interessam, intocáveis, impronunciáveis. Toma-se como quadro inelutável o atual sistema econômico. E a natureza é, ainda que de forma sutil, tratada como lenha a ser queimada no forno da locomotiva da acumulação capitalista.


Outra coisa digna de atenção no Manifesto é a crença no poder da ciência e da técnica. Em verdade, essa é a base em que ele se alicerça. Diz-se ali: “Tudo o que aqui foi dito pode ser resumido numa frase: vamos usar, sim, nossos recursos naturais, mas de maneira sustentável. Ou seja, com o conhecimento, os cuidados e as técnicas que evitam sua destruição pura e simples”.


É prova de ingenuidade depositar no “conhecimento” as esperanças de preservação das florestas. Não é preciso ir muito fundo para saber que o papel que ele desempenha em nossa sociedade é mais que ambíguo. Com efeito, alguns chegam mesmo a atribuir ao progresso técnico-científico parte considerável - senão a totalidade - dos problemas ambientais. No entanto, importa ter presente que é temerário atribuir à ciência e à tecnologia, isolando-as do contexto social em que são produzidas e apropriadas, a culpa pelo problema e/ou a responsabilidade pela solução esperada e necessária. Nem Adão nem Cristo. Sozinhas, elas não geraram a queda (problema) e, da mesma maneira, sozinhas elas não serão capazes de trazer a redenção (solução).


É louvável a resistência que, na defesa das florestas, o Comitê opõe ao Novo Código Florestal, congregando em torno de si dezenas de organizações. É lamentável, porém, que tal seja feito em nome do “desenvolvimento sustentável”. Isso atesta, eloquentemente, a fragilidade e a confusão que se abateram sobre as forças populares nos últimos anos.


A manutenção de qualquer forma de “desenvolvimento” (neo, sub, pós, sustentável etc.) é a manutenção do próprio capitalismo. Ou seja: é a manutenção de um sistema que, por natureza, gera desequilíbrio nas mais variadas esferas da vida: política, social, econômica, ecológica etc. A crise que hoje assombra a Europa e os EUA (e o mundo) bem mostra que os senhores do dinheiro preferem sacrificar nações inteiras a abrir mão do lucro. Nada indica que a natureza receberia tratamento diferenciado.


Muitos são os que têm alertado para a imprevisibilidade da crise em curso. O capitalismo parece realmente ferido de morte. Mas ameaça levar-nos a todos de roldão. Esse momento deve ser aproveitado não “para avançar na construção do desenvolvimento sustentável”, mas para buscar alternativas civilizacionais ao sistema econômico vigente. Nesse sentido, é imperativo ir para além do “desenvolvimento sustentável”. Ou, para dizer com István Mészáros, é preciso ir “para além do capital”.


* Israel Souza é Cientista Social, Mestre em Desenvolvimento Regional pela Universidade Federal do Acre (UFAC) e membro do Núcleo de Pesquisa Estado, Sociedade e Desenvolvimento na Amazônia Ocidental – NUPESDAO.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

CHAMADA PARA PUBLICAÇÕES (PRORROGAÇÃO)


A revista Em Tese é uma publicação eletrônica semestral organizada pelos discentes do curso de Pós Graduação em Sociologia Política da UFSC. A Em Tese é destinada à publicação de produções inéditas – artigos, entrevistas e resenhas – de pós-graduandos nas áreas de Sociologia, Ciência Política e áreas afins.

O Comitê Editorial da Revista Eletrônica Em Tese torna público que até 31 de Agosto de 2011 receberá trabalhos relacionados aos seus 7 eixos temáticos, nas modalidades "artigos", "resenhas" e "entrevistas". Serão aceitos apenas trabalhos inéditos, em língua portuguesa ou espanhola.

Mais detalhes acerca do processo de submissão e linha editorial podem ser obtidos na página da revista: www.emtese.ufsc.br.

Atualmente a Revista Em Tese está avaliada como B5 interdisciplinar e sociologia no Qualis/Capes.

Os Editores.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

REVISTA DEBATES

A Revista Debates – Revista de Ciências Sociais do Núcleo de Pesquisa sobre a América Latina e do PPG em Ciência Política da UFRGS (http://seer.ufrgs.br/index.php/debates) - está recebendo artigos para o Dossiê “Opinião Pública, Eleições e Participação Política nas Democracias Contemporâneas”. Os organizadores são Denise Paiva (UFG), Pedro Mundim (UFG) e Helcimara Telles (UFMG).

O prazo para recebimento de artigos é até 26 de agosto de 2011, para publicação no segundo semestre deste ano. São aceitas colaborações em formato de artigos livres, resenhas e notas de pesquisa (informações no site acima indicado), nos idiomas português, espanhol ou inglês.

Os objetivos do Dossiê são reunir artigos que, a partir de diferentes perspectivas analíticas e metodológicas, discutam a relação entre democracia, participação política, opinião pública e eleições. O papel das eleições majoritárias e legislativas na consolidação das democracias contemporâneas, especialmente a dos países latino-americanos, tendo em vista o comportamento dos eleitores e das elites políticas, estudos sobre a formação da opinião pública e dos efeitos da mídia no processo de decisão das preferências e das condutas políticas, além das metodologias quantitativas e qualitativas utilizadas para se aferir de opinião pública, estão entre os temas que servirão de eixo fundamental para esse número.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

VI SEMINÁRIO PPGCP-UFF

Estão abertas as inscrições para participação e apresentação de trabalho do VI Seminário PPGCP-UFF. Nesta edição, todos os pesquisadores que se interessem pela grande área da Ciência Política, sejam graduandos, graduados, pós-graduandos ou pós-graduados em Ciência política e/ou áreas afins, internos ou externos à Universidade Federal Fluminense (UFF), poderão participar de todas as atividades do Evento, inclusive na apresentação de trabalhos.

O VI Seminário PPGCP-UFF ocorrerá nos dias 9, 10 e 11 de novembro de 2011, no Campus da UFF no Gragoatá, em Niterói/RJ.

As inscrições são gratuitas para ouvintes e apresentação de trabalhos, porém as vagas são limitadas.

O prazo para submissão de trabalhos deverá ser feito no e-mail seminarioppgcp@yahoo.com.br de 11 de julho a 2 de setembro de 2011.

Para maiores informações, acesse o site www.uff.br/dcp

Cordialmente,
Comissão Organizadora do VI Seminário do PPGCP-UFF.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

REVISTA LATINOAMERICANA DE OPINIÓN PÚBLICA – CONVOCATORIA PARA LA PRESENTACIÓN DE ARTÍCULOS


Estimados colegas,

Se encuentra abierta la Convocatoria para la presentación de trabajos a los Números 2 y 3 de la Revista Latinoamericana de Opinión Pública (RLOP). Se prestará particular interés a aquellos trabajos que tengan como eje temático: "Opinión Pública, Democracia y Nuevas Tecnologías". Todos los trabajos deberán ser enviados a contacto@waporbuenosaires.org

La RLOP es una publicación de WAPOR Latinoamérica y aspira a promover y asistir el desarrollo de la investigación social y en opinión pública en América Latina. Es de libre acceso online, y la versión impresa puede ser adquirida en las librerías y lugares señalados en la página web.

Los trabajos recibidos serán evaluados por un comité editorial; podrán ser artículos o notas de investigación (para más información, haga click aquí).

Revista Latinoamericana de Opinión Pública

Responsable:
María Braun

Comité académico:
Nélida Archenti, Miguel Basáñez, Marita Carballo, Ronald Inglehart, Esteban López Escobar, Manuel Mora y Araujo, Michael Traugott, Frederick Turner y Carlos Waisman.

Para acceder al número 0, click aquí.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

I CONGRESSO INTERNACIONAL FLORENSE DE DIREITO E AMBIENTE – PRESERVAÇÃO E GESTÃO DAS FLORESTAS

Será realizado nos dias 28, 29 e 30 de agosto de 2011, na Universidade de Caxias do Sul – UCS, cidade de Caxias do Sul – RS, o I Congresso Internacional Florense de Direito e Ambiente – Preservação e Gestão das Florestas.

A atividade é certificada pela ONU com o selo do Ano Internacional das Florestas (2011).

As inscrições para participação no evento são online e gratuitas.

A entrega dos trabalhos será até o dia 12 de agosto.

Para maiores informações, tais como programação completa, currículo dos palestrantes, composição do conselho científico, descrição dos eixos temáticos, opções de hospedagem e restaurantes poderão ser encontradas no site do evento: http://www.ucs.br/ucs/eventos/congresso_direito_e_ambiente/apresentacao

Confira, também, na página do Congresso, evento paralelo “I Encontro Estadual do Policiamento Ambiental – A importância do Município da Autorização, Fiscalização e Educação Ambiental”, promoção do Mestrado Acadêmico em Direito da UCS e do Comando Ambiental da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Sul.

Participe!